Dia Mundial de Combate a Malária- Cruzeiro do Sul registra queda de 9% nos casos da doença no primeiro quadrimestre de 2025
- Assessoria de Comunicação
- há 2 dias
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A Prefeitura de Cruzeiro do Sul segue avançando no combate à malária. Dados da Vigilância Entomológica mostram que entre janeiro e abril de 2025 foram registrados 866 casos da doença, contra 941 no mesmo período do ano passado — uma redução de 9%, mesmo durante o período sazonal, quando há tendência de aumento dos casos.
O coordenador da Vigilância Entomológica, Leonísio Messias, atribui a queda à intensificação das ações das equipes de combate às endemias. “A busca ativa está muito forte. Foram realizados mais de 15 mil exames de malária, sendo 13 mil por gota espessa, analisada por microscopistas, e 2.347 testes rápidos. Esse esforço tem sido fundamental para conter o avanço da doença, inclusive em áreas de difícil acesso”, explicou.
A redução nos números é ainda mais expressiva quando comparada ao início do ano. “Em janeiro começamos com um aumento de 12% nos casos. Hoje, já conseguimos inverter esse cenário e registrar queda, graças ao reforço nas ações de prevenção e diagnóstico”, destacou Leonísio.

Dia Mundial de Combate a Malária
Este 25 de abril, Dia Mundial de Luta Contra a Malária, foi marcado por atividades em Cruzeiro do Sul, com o objetivo de ampliar a conscientização da população. “É um dia de visibilidade. A gente realiza ações educativas, palestras, rodas de conversa. A malária continua sendo uma ameaça e precisa ser levada a sério, principalmente porque pode evoluir para casos graves”, pontuou o coordenador.

Entre as ações realizadas, um destaque especial foi dado ao cuidado com as gestantes. Segundo Leonísio, o acompanhamento das grávidas com exames regulares e tratamento adequado é essencial. “A malária na gravidez exige atenção especial. O tratamento é mais delicado, e o acompanhamento pelas unidades de saúde é constante, com consultas e exames específicos.”
Nova alternativa de tratamento da malária Vivax
Outra novidade no enfrentamento à doença foi a introdução do medicamento tafenoquina, que já está sendo utilizado no Hospital do Juruá, na UPA e em unidades da rede municipal. “Esse novo tratamento reduz o número de doses necessárias, o que ajuda a evitar a interrupção precoce da medicação, algo comum quando os sintomas desaparecem e o paciente acredita estar curado. Mas é essencial seguir o tratamento até o fim para garantir a cura total e evitar recaídas”, explicou Leonísio.

